segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Linux

O que é Linux? 

 Para muita gente, o Linux é meramente um sistema operacional. Esta definição não está errada, mas também não está completa. Na verdade, o Linux é parte de um todo, mais precisamente, é um kernel de código-fonte* aberto, que foi - e é desenvolvido - ao longo do tempo graças à colaboração voluntária de desenvolvedores de várias partes do mundo. Em poucas palavras, código-fonte é um conjunto de instruções baseado em uma linguagem de programação que, depois de compilado ou interpretado, forma um software. Tendo acesso ao código-fonte, é possível saber como determinado programa ou recurso de software foi desenvolvido.

O que é kernel?

Kernel pode ser entendido como o núcleo do sistema operacional, isto é, como a parte essencial deste. Cabe ao kernel fazer o intermédio entre o hardware e os programas executados pelo computador. Isso significa que a junção do kernel mais os softwares que tornam o computador usável (drivers, protocolos de comunicação, entre outros), de acordo com a sua aplicação, é que formam o sistema operacional em si. Para compreender melhor, você pode imaginar o kernel como sendo o chassi de um veículo. De acordo com a aplicação em questão, uma montadora pode adquirir um chassi e utilizá-lo para montar um carro para transportar cargas ou, se a necessidade for esta, para construir um automóvel de passeio para uma família. Perceba que o kernel não é, necessariamente, um software manipulável pelo usuário. Ou seja, não se trata de algo tão simples a ponto de poder ser instalado e, logo em seguida, estar pronto para uso, como um programa de edição de textos, por exemplo. O kernel é uma base complexa, que serve de estrutura para o sistema, atuando nos "bastidores". Assim, o usuário sequer precisa saber de sua existência para poder utilizar o computador.

Características:

O Linux possui seu código fonte aberto permitindo que qualquer pessoa veja como o seu sistema funciona, corrija problemas e faça sugestões sobre sua melhoria. O Linux se destaca pela estabilidade, sem problemas de travamentos do sistema.

Lista de outras características

• Multitarefa real;
• Multiusuário;
• Suporte a nomes extensos de arquivos e pastas (255 caracteres);
• Conectividade com outros tipos de plataformas como: Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPC; ARM; Unix, Windows, DOS, etc.
• Utiliza permissões de acesso à arquivos, pastas e programas em execução na memória RAM;
• Proteção entre processos executados na memória RAM;
• Modularização: O Linux somente carrega para a memória o que é utilizado durante o processamento, liberando totalmente a memória, assim que o programa/dispositivo é finalizado;
• Não há a necessidade de se reiniciar o sistema após modificar a configuraão de qualquer periférico de computador ou parâmetros da rede. Somente é necessário reiniciar o sistema no caso de uma instalação interna de um novo periférico, falha em algum hardware.
• Não precisa de um processador potente para funcionar;
• Não é vulnerável a vírus de computador;
• Suporte a diversos dispositivos e periféricos disponíveis no mercado, tanto os novos como os obsoletos.
Distribuições:

Uma distribuição do Linux nada mais é que o conjunto de kernel, programas de sistema e aplicativos reunidos num único CD-ROM. Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma Linux, onde cada empresa responsável por sua distribuição escolhe os aplicativos que deverão estar incluídos em seu CD-ROM.

Lista de distribuições:


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